domingo, 21 de dezembro de 2008

Presentinhos para os vizinhos.

E com grande prazer que faço este post sobre o Dia do Vizinho, um desafio que a querida Gina do blog Naco Zinha lançou. O desafio consistia em fazer um presentinho para o seu vizinho e entregar até dia 23/12, o Dia do Vizinho. A questão é, no dia do vizinho estarei bem longe de casa, então antecipei e passei as tardes de quinta e sexta feira passadas fazendo bolos, biscoitos e pacotes. Estava com a idéia de fazer isso desde o ano passado, mas para variar o tempo passou rápido e não consegui. O meu marido ainda falou: "compra um panetone, é mais fácil". Mas panetotone todo mundo dá e eu queria fazer algo especial, diferente. Então me coloquei a procurar uma receita prática e gostosa, que agradasse a todos. Fiz então fruit cake, receita da Cinara, mas que encontrei no blog da Márcia, o Açúcar com Canela. Esse bolo fica delicioso e é muito prático. Fiz também outro tipo de bolo, afinal os meus vizinhos tem filhos e crianças não gostam muito de bolos da frutas, aí inventei uma receita de bolo com gotas de chocolate. Um bolo simples, com farinha de aveia e gotinhas de chocolate ao leite, o qual farei novamente e publicarei aqui com fotos. Além disso, fiz bolachinhas de especiarias, inspiradas nas bolachinhas de gengibre da Simone, que encontrei nas dicas de presente do Vitor Hugo, que mistureba, né? A parte mais legal foi passar a tarde de quinta-feira fazendo biscoitos com minha filha e o filho da minha vizinha, o Nathan. Foi uma confusão, eles queriam abrir massa, cortar, fazer cobertura, se divertiram. É esse tipo de lembrança que levamos para o resto da vida. Nunca pensei que fossem ficar tão empolgados, diversão pura....


Fiz no total 9 bolos e 9 pacotes de biscoitinhos, deu um certo trabalho, pois a quantidade era grande e fiz cada embrulho diferente, um por um, mas valeu a pena.
O problema é que não tirei fotos dos produtos, só das embalagens prontas, não sei o que deu, foi bobeira mesmo. Mas os pacotes, modéstia à parte, ficaram fofos, recebi muitos elogios e meus vizinhos se surpreenderam. É muito legal ver a reação das pessoas, hoje este tipo de gentileza não acontece mais entre vizinhos, mal sabemos o nome de quem mora ao nosso lado, quanto mais fazer algo assim.


Mas eu dei a sorte de morar em uma rua à moda antiga, onde as pessoas se conhecem, se conversam e podem contar umas com as outras. Já precisei dos meus vizinhos e estavam prontos a me ajudar, nada melhor que esta época para agradecer com o meu melhor (acho que cozinhar é uma das minha melhores habilidades), então dei aquilo que tinha de bom, afinal esse é o espírito, não é?

Aproveito este post para me despedir por alguns dias, vou viajar, merecemos um tempinho em família nesta época, né? Então deixo aqui a todos que costumam me visitar meus desejos de uma Natal maravilhoso, com muita harmonia e amor e um 2009 com muitos sonhos, realizações e muito assunto para estarmos sempre com prazer neste mundo virtual cheio de amigos e pessoas especiais. Até breve pessoas, um grande beijo a todos!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Cookie de Chocolate da Nigella com Mãos de Letícia


Desde que vi a receita destes cookies no programa de Nigella fiquei aguada, imaginando como seria. Copiei a receita, comprei o livro, mas eles não saiam do mundo das idéias.....
Até que hoje estava inspirada e criei coragem para fazer os cookies de chocolate triplo (isso não é coisa que se faça, calorias ao cubo).
Mas como sempre Letícia não faz nada sem mudar a receita, então acrescentei umas coisas e mudei outras.
Nesta receita incluí passas e uma mistura de especiarias chamada Garan Marsala , muito utilizada no tempero de carnes na Índia (quando digo carnes não incluo carne de vaca, que é um animal sagrado na Índia, não é para ser comido). Este condimento tem um aroma tão especial que achei que combinaria, apesar da pimenta, com estes cookies. Aliás, este temperinho foi adquirido no Mercado Municipal, quando enfim pude ver e conhecer a querida Nana, minha amiga de pouco e muito tempo, que dia maravilhoso, apesar de conturbado. Foi uma tarde muito feliz, a qual quero que se repita por muitas vezes. O sr. meu marido também foi, pra bagunçar, claro, ele tumultua...hahaha.





Agora voltando ao cookie, acho que a misturinha que eu fiz deu certo, ficou com aquele cheirinho que não se sabe bem do que é, que tentamos descobrir, mas é bem sutil. Se cookie triplo de chocolate já era bom, com minhas invenções ficou...uau.....prá lá de bom.

Cookies de Chocolate (triplo, ufa!!!)
(Receita adaptada Nigella Lawson)

Ingredientes:
150g de chocolate meio amargo derretido (usei blend de meio amargo e ao leite)
125g de manteiga (usei gelada em cubinhos)
75g de açúcar mascavo
75g de açúcar
150g de farinha de trigo
30g de cacau em pó
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (chá) de garan marsala
1/2 colher (chá) de sal
1/2 colher (chá) de fermento em pó
Gotas de extrato de baunilha
1 ovo gelado
150g de gotas de chocolate
100g de uvas passas sem sementes

Preparo: Colocar na batedeira a manteiga e os dois tipos de açúcar e bater até ficar um creme liso. Acrescentar na batedeira a baunilha e o ovo e bater mais um pouco. Misturar à parte a farinha, o cacau, o sal, o bicarbonato, o fermento e o garan marsala. Juntar à mistura da batedeira. Ao final, acrescentar o chocolate derretido, as passas e as gotas de chocolate. Modelar com 2 colheres de sopa, em formato o mais redondo possível, colocando em forma forrada com papel - manteiga. Leve para assar em forno 170ºC ,pré-aquecido, por 18 minutos.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Terrina de Blueberry e vinho.



Esta sobremesa originalmente foi feita com um vinho específico, o Botrytis Semillon australiano. Segundo minhas pesquisas, este vinho é produzido com uvas do tipo semillon, as quais são contaminadas intencionalmente com um certo tipo de fungo chamado Botrytis cinérea, que é responsável por uma condição onde a uva contaminada fica mais doce pelo esgotamento da água por este fungo em cada bago. O fungo necessita de umidade para se desenvolver, mas ao mesmo tempo excesso de água faz com que a podridão nobre (em francês conhecida como la pourriture noble) se transforme em podridão cinza, o que pode inviabilizar o uso das uvas e destruir todo o vinhedo.
Este vinho se presta a acompanhar sobremesas e ser utilizado como aperitvo.
Eu fui modesta e utilizei um vinho produzido com uvas savignon blanc meio-doce para esta sobremesa. O sabor provavelmente é diferente, mas ficou tão bonita quanto a original. Só achei que não ficou tão boa porque a blueberry que comprei não estava com o melhor dos sabores, apesar que esta foi a primeira vez que experimentei blueberry, ainda não tenho parâmetros prá julgar se estava boa ou não, achei que ficou meio estranho, sem graça. Quem sabe se trocar a fruta por morangos ou damascos secos ou ainda se comer mais blue para descobrir se gosto dela ou não, né?

Terrina de Blueberry e Vinho
(Curtis Stone - com alterações)

Ingredientes:
200g de blueberries (mirtilos)
1 sachê de gelatina em pó incolor e sem sabor
500 ml de vinho branco doce ou demi-sec (utilizei um savignon blanc demi-sec)
Açúcar cristal para polvilhar
Chantilly (opcional)

Preparo: Aquecer o vinho até levantar fervura. Enquanto isso hidrate e dissolva a gelatina conforme as instruções da embalagem. Untar uma forma para bolo inglês pequebna com óleo e colocar os mirtilos higienizados dento dela. Acrescente a gelatina ao vinho, misture e despeje sobre os mirtilos. Leve à geladeira de um dia para o outro. Para desenformar, passe delicadamente uma faca en volta da gelatina. Umedeça um pano de prato em águá quente e coloque em volta da forma por alguns segundos. Vire sobre um prato de servir. Guarnecer com creme chantilly e polvilhar açúcar cristal por cima da gelatina.


http://basilico.uol.com.br/beber/beber_vi_uv.shtml#semillon
http://pt.wikipedia.org/wiki/Podrid%C3%A3o_nobre

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Entre bolinhas, bolotas e bolões.....

Já estava com este post pronto, afinal "Macarrão com Bolinhas" é a minha especialidade que a Helô mais gosta. Ela sempre pede: "mãe, faz macarrão com bolinhas..." Eu não faço com tanta freqüência porque o marido não gosta muito, aliás nem de macarrão prá ser sincera, mas às vezes ele topa. Só que desta vez a história é outra, esse vai homenagear uma grande amizade, que saiu em parte do virtual, já que não nos conhecemos em carne e osso, mas telefone tá aí prá isso. Conversamos muito na última terça-feira, só paramos quando o marido dela chegou e o meu já estava dormindo fazia tempo.....
É engraçado como essas coisas acontecem, conhecemos alguém de um modo tão impessoal como a internet, onde tudo pode ser faz de conta (o que é um grande aliado para quem não quer se mostrar) e de repente nos identificamos de cara, a ponto de convidar essa pessoa para fazer um blog, fazer negócios e fazer parte da sua vida. Pode parecer loucura, mas esse micrinho meio lentium às vezes, que me dá uma grande dose de ódio e vontade de quebrá-lo, me traz também muitas coisas boas. Uma dessas foi a Fernanda, para os íntimos Nana, essa menina que tem um tanto de coisas em comum comigo e não sei como não nos cruzamos antes. Trabalhamos em empresas próximas, quase do lado, nossos maridos amam aviação, culinária é nossa paixão e temos sonhos em comum. Falamos praticamente a mesma língua, pensamentos parecidos, como pode um negócio desses? Então precisei escrever este post para ela hoje e dedicar meu macarrãozinho bem italianinho e de coração. E dizem que comida é só comida, comida é mais que alimento para corpo, é alimento para a alma, é compartilhar, e compartilhar é o que vale nesta vida. Bons amigos em volta de uma mesa, tem coisa melhor?
Fer, também adoro você! Ai, que piegas isso.... hahahaha. E ela ainda me liga e fala: "diz que você chorou....". Abusada esta menina.

Macarrão com Bolinhas da Helô ( mas que hoje é da Fernanda)
(inspirado na Revista Claudia Cozinha - 10/2005)

Ingredientes:
(minipolpetas)
500g de patinho moído
1 ovo
1/4 de xícara (chá) de aveia
1/4 de xícara (chá) de farinha de rosca (usei feita em casa)
2 colheres (sopa) de salsa picada
Raspas de 1 limão
Sal e pimenta à gosto
1 pitada de noz-moscada ralada
1 pitada de canela em pó
(macarrão)
400g de macarrão ninho
2 xícaras de molho ao sugo pronto (essa é um boa receita)
Queijo parmesão à gosto
(para fritar as minipolpetas)
1 colher (sopa) de azeite
1/3 de xícara (chá) de manteiga

Preparo: (mini polpetas) - Misture todos os ingredientes, faça bolinhas do tamanho de uma azeitona. Doure-as na mistura de azeite e manteiga, em fogo médio e escorra em papel absorvente. Reserve.
(molho) - Aqueça o molho ao sugo em uma outra panela, junte as minipolpetas e cozinhe por 5 minutos.
(montagem) - Cozinhe o macarrão conforme instruções da embalagem. Escorra, misture ao molho e polvilhe com o parmesão. Sirva a seguir.

PS: A Ally é a sua cara mesmo...espero que tenha assistido e gostado. Até as músicas aparecem prá você como aparecem para ela.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

"A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte"

Como sempre descubro as boas novas pelo Manga, minha amiga Nana é super bem informada e relacionada, sinceramente não sei como ela consegue, faz mil coisas e tá sempre por dentro de tudo, eu só preciso ler o blog dela e descobrir o que há de novo. Pois bem, descobri essa hoje!
A Monica Loureiro lançou um desafio no seu blog, o Inventadeira de Moda, que consiste em enviar por comentário do blog dela ou e-mail
(monicaty.monica@gmail.com)
uma lista de 10 filmes e 10 músicas, todos do bem, que tragam bons sentimentos, nada melhor que esta época do ano para pensar em coisas boas que nos fazem bem. Então aqui vai a minha lista de coisas que eu amo, filmes e músicas:

O Nome da Rosa

Este filme é o meu preferido, acima de qualquer outro, uma história com muito suspense, crimes, em uma época onde tudo era proibido, até um amor. Sean Conery, como sempre impecável, uma história envolvente com final que surpreende.

Patch Adams - O Amor é Contagioso

Esse é um dos meus clássicos preferidos e mostra que apesar das coisas ruins, nunca devemos desistir. Esse homem entrou para cursar medicina com idade onde a maioria das pessoas já está formada, com histórico de doença mental e mesmo cercado de preconceitos, com perda de um grande amor e muitas dificuldades ele venceu e se manteve irreverente, com alma de criança e vontade de fazer a diferença no mundo. Uma lição de vida.

Um Homem de Família

Como seria bom ter a chance de recomeçar, não é? Neste filme Nicholas Cage tem uma vida cheia de trabalho, é rico e tem tudo o que quer menos um verdadeiro amor. E um belo dia ele acorda casado com seu amor de adolescente, com uma vida completamente diferente e tudo começa a mudar. Quer coisa mais legal que poder ter uma segunda chance?

A Lista de Schindler

Se tem alguém que chorou vendo esse filme fui eu, apesar de saber da dor da guerra, nos reconforta conhecer a história de alguém que perdeu tudo em prol de algo maior, a vida de muitas pessoas.

O Óleo de Lorenzo

A história é motivadora, um casal com um filho maravilhoso portador de uma doença rara. O filho havia sido desenganado pelos médicos, mas esses pais não iriam deixar seu único filho morrer assim e lutam para mudar opinião de médicos, cientistas e de toda uma comunidade e após muita batalha, muito estudo e sofrimento a recompensa vem da melhor forma: a vida do seu amado filho.

À Procura da Felicidade

Prá quem não está acostumado a ver Will Smith em um drama vai se surpreender. Essa é a história de um cara que tenta várias vezes, que tinha tudo para dar errado, mas que encontra o seu caminho, apesar dos outros. E olha que não foi fácil....

A Corrente do Bem

Se todos nós pudéssemos fazer 3 boas ações e exigir o pagamento em outras três boas ações para outras pessoas que necessitassem o mundo seria muito melhor....

Sociedade dos Poetas Mortos

Todos deveriam ter um professor tão inspirador quanto aquele. Interpretação maravilhosa de Robin Williams. Carpe Dien.

Central do Brasil

Grande filme, excelente atriz, uma história brasileira, com uma viagem incrível pelo coração do Brasil. Deveria ter ganho um Oscar.

Bonequinha de Luxo

Audrey Hepburn era o que poderíamos chamar de dama. Uma mulher incrível, linda, refinada e boa atriz. E esse filme é um clássico, quem nunca pensou em Breakfast at Tiffani's após ver esse filme lindo, comovente.

Ufa, que difícil.... agora vamos às músicas...

Moon River - Audrey Hepburn



Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda - Kid Abelha



Alma - Zélia Duncan



Cuide Bem do Seu Amor - Paralamas



Your Love Is King - Sade




Ain't No Montain High Enough - Marvin Gaye & Tammi Terrell



Somewhere Over The Rainbow - Israel Kamakawiwo'ole



Amor Prá Recomeçar - Frejat



Upside Down - Jack Johnson



Bubbly - Colbie Caillat



Foi difícil escolher 10 de cada, mas enfim consegui. Adorei, já estou me sentindo melhor....

Os pêssegos que viraram pão.


Nunca havia imaginado fazer pão com pêssegos, mas foi irresistível. Encontrei uma receita de Küchen de Nectarina em um livro que minha mãe me deu chamado "O Livro dos Pães". Estava olhando o meu presente, o qual ganhei há uns dois meses e não me aventurei a fazer nada dali. Aliás, tô meio parada esses dias, sei lá, está tudo tão comum, são raras as vezes que estou fazendo coisas diferentes, e esta é a época, Natal é inspirador, mas a preguiça anda maior. Vamos ver se me animo, a casa já está enfeitada e tal, mas ainda não entrei no clima. Mas voltando ao pão, não tinha nectarinas e nem marzipan, mas tinha pêssegos, então entrou em campo a tal da improvisação. Fiz o pão com os pêssegos cheirosos e doces, mas ainda faltou alguma coisa. A massa não ficou com gosto de massa doce, apesar de ter aumento a quantidade de açúcar e só não coloque mais por medo de dourar demais na hora de assar. Acho que a falta do marzipan também fez a diferença, já que daria aquele sabor característico de amêndoas. Mas a massa é muito boa, fofinha, macia e o pão ficou gostoso, só achei que faltou um toque de algo. Vou ter que fazer a versão original prá saber se dá diferença. Segue a versão original da receita com as minhas modificações.

Küchen de Nectarina e Marzipan (a minha versão - Küchen de Pêssegos e Passas)
(O Livro dos Pães - Sara Lewis)


Ingredientes:
(massa)
300g de farinha branca forte (usei farinha de trigo especial)
2 colheres (sopa) de manteiga
1/4 de colher (chá) de sal
25g (2 colheres sopa) de açúcar (usei o dobro)
1 colher (sopa) de leite em pó (não usei)
Casca de 1 limão ralada
3/4 de colher de chá de fermento biológico seco
1 ovo batido
150 ml de água (usei metade água e metade leite)
(cobertura)
125g de marzipan pronto, grosseiramente ralado (não usei)
500g de nectarinas maduras (usei pêssegos)
25g (2 colheres sopa) de manteiga derretida
2 colheres (sopa) de açúcar
50 g de uva passa demolhada em rum (adicionei)
(decoração) - não usei
Flocos de amêndoas torrados
Açúcar Refinado

Preparo: (MFP) - Coloque na forma com o batedor o leite com a água, o ovo, a casca de limão, o açúcar e 200g de farinha. Faça um furo no centro da farinha e coloque o fermento. Coloque para bater no ciclo amassar e verifique se precisa de mais farinha. Quando massa ficar com formato de bola, junte o sal, deixe bater para mistura e junte a manteiga. Espere o ciclo terminar e retire a massa da máquina. Coloque a massa em superfície levemente enfarinhada, retire o ar da massa e coloque me forma de torta de 28 cm de diâmetro, com fundo móvel, untada com manteiga.
Salpique o marzipan sobre a massa (pulei esta parte). Corte as nectarinas (no meu caso pêssegos) ao meio, retire o caroço, corte em fatias grossas e arrume sobre a massa. Deixe crescer, sem cobrir, em local quente (coloco um copo com água no microondas, esquento por 1 minuto e coloco a massa dentro do micro com o copo) e deixe crescer por 40 minutos ou até que a massa cresça novamente (dobrar de volume).
Pincele as frutas com manteiga, polvilhe com açúcar (e as passas) e asse em forno pré-aquecido 200º por 15 minutos. Cubra com papel alumínio e reduza temperatura do forno para 180º e asse por mais 35 a 40 minutos até que a base esteja assada por completo. Deixe descansar na forma por 10 minutos antes de desenformar. Decore a seguir.


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Bolinhos de arroz, minha versão assada.


Estava lendo o post da minha amiga Nana (Manga com Pimenta) sobre bolinhos de arroz, algo que acho que muitas pessoas conhecem e fazem. É uma coisa legal, porque podemos reaproveitar o arroz que sobrou e fazer algo diferente, já que esquentar arroz não faz com que ele fique, digamos, agradável. Os da minha avó eram imbatíveis, mas tem um detalhe que me impede de comer bolinhos de arroz: eles me dão dor de cabeça. Não sei, isso começou lá pelos 20 e poucos anos e até hoje se como mais de um (difícil não comer o segundo ou terceiro) a danada vem com tudo. Eu adoro esses bolinhos, mas além do problema da dor, há o fato da fritura, que não os torna os mais saudáveis. Então pensei cá com meus botões, "será que se eu assar dá certo?" E dá....
Que bom, esse posso comer sossegada, quer dizer, nem tanto, ele não deixa de ser calórico, só fica um pouco mais leve. Mas óbvio, a textura é diferente e o sabor muda um pouco, afinal essa é uma das funções da gordura, dar sabor ao alimento, então tem que ser bem temperado. A Helô que não gostou muito..."é, prefiro frito...", eu também, ora, mas antes esse que nenhum. Um amigo veio almoçar em casa e não comeu pensando que eram cookies, hahaha, vê se vou fazer cookies e colocar na mesa do almoço, que comédia...

Bolinhos de Arroz Assados

Ingredientes:
2 xícaras (chá) de arroz cozido
1 colher (sopa) de queijo parmesão ralado
1 ovo
1/4 xícara (chá) de leite
Sal, pimenta, salsa e cebolinha a gosto
1 colher (sobremesa) de shoyu
1 colher (sopa) de amido de milho
1 colher (chá) de fermento químico
Farinha de trigo o quanto baste
Óleo para untar a forma
Farinha de trigo para polvilhar

Preparo: Misture todos os ingredientes, deixando por último a farinha de trigo. Vá colocando a farinha aos poucos, até dar o ponto (deve ficar como um creme firme, mas não duro, você deve conseguir pegar na colher e a massa deve escorregar dela, mas de uma vez só). Colocar às colheradas, com uma distância entre os bolinhos, na forma untada e enfarinhada e levar ao forno 180ºC, pré-aquecido, até ficar levemente dourado. Sirva a seguir.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Nem só de modernidades vive uma cozinha...

Comecei a organizar os armários de cozinha essa semana (ainda não acabei, por que fui inventar isso!!!), colocando coisas em uso, tirando outras, aquelas limpezas que fazemos no fim do ano.... sei lá se todo mundo faz isso, mas em casa era regra, mês de dezembro era a época de limpeza pro Natal. A minha avó fazia e botava a gente prá fazer uma super limpeza em casa, daquelas de mexer em guarda-roupa (inclusive arrastar o dito cujo prá limpar atrás), limpar paredes, nossa era um caos. E passávamos o mês limpando a casa, que trabalheira! Aí chegava o Natal e sujavam tudo em 2 dias. É o tipo de coisa que não dá prá entender mas, enfim, era tradição. Eu acabei herdando contra vontade esse raio dessa mania e faço a mesma coisa em casa, acho que acaba se relacionando com um desejo de renovação, de mudanças para o novo ano. O fato é: como guardamos coisas ao longo da vida... tantos papéis, cacarecos, é muita coisa. Vi uma vez uma pesquisa que dizia que cada pessoa possui, em média, 4000 objetos. Eu acho que só na cozinha tenho o dobro. Mas a boa surpresa da limpeza foi o reencontro com os antigos objetos de cozinha que acabaram vindo aqui para casa que eram da minha avó. Cada um deles me traz tantas lembranças....alguns ainda estão em uso, como o fatiador manual, faço muitas batatas chips até hoje com ele, imagina se fico usando processador para isso. Apesar de que este cortador causa aflição no meu marido. Cada vez que ele me vê pegando o dito cujo ele sai de perto e diz: "não quero nem olhar....", de medo que eu fatie meus dedos junto com as batatas. Mal sabe ele que tenho experiência com esse negócio, uso há anos, desde pequena....

Olha ele aí.... tão velhinho e tão bom...

Tem também o batedor de claras, esse eu não uso mais, mas me lembro de ter batido muita clara em neve com ele e de ter visto muita clara sair dele para os bolos deliciosos que minha avó fazia. Tinha uma cobertura que ela fazia e que a clara tinha que ficar muito firme, então dá-lhe batedor....

Este é o batedor, tá bem acabadinho....

E outra coisa que não uso, mas que está sempre comigo, é a carretilha para fazer pastel. Essa era muito utilizada, a minha vó sempre fazia pastel de massa caseira aberta no rolo para o Natal e Ano Novo, como eram bons! Ela passava a manhã de domingo fazendo pastel e nós roubando massa, recheio e o próprio fritinho na hora. Dona Rita ficava doida. E o restinho da massa que não dava mais para fazer pastéis ela cortava em vários pedacinhos, com a carretilha que também era usada para cortar os pastéis em formato de meia lua, e fritava os pedacinho, para ir comendo como aperitivo. Delícia.


Carretilha para pastel

Este foi o último objeto que encontrei, a colher de pau, hoje com má fama na cozinha por acumular bactérias e fungos, mas é uma lembrança que acho que seja muito presente para muitas pessoas. Quem nunca via a avó ou a mãe usando uma dessas? A minha avó tinha três, eu fiquei com esta pequenina, que ela usava para fazer cremes em pouca quantidade. A de bolo era grande, nem sei com quem ficou.


A pequena colher de pau

Depois desse reencontro, decidi dar um lugar de destaque para os meus "equipamentos" de cozinha, vou emoldurá-los e deixar na cozinha, como uma lembrança sempre presente da minha infância e dos anos bons que vivi. Esses objetos me trazem muitas recordações, cada um deles tem muita história prá contar e merecem ficar em lugar melhor que no fundo de uma gaveta.


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A arte da culinária japonesa

Hoje vou deixar aqui três videos de dois mestres em culinária descendentes de japoneses e, para nosso orgulho, brasileiros: a Mari Hirata e o Jun Sakamoto, com toda sua delicadeza, simbologia e arte.
Para quem não sabe, Mari Hirata é descendente de japoneses, paulista e dá aulas de culinária brasileira no Japão.
Jun Sakamoto é um dos sushimen mais reconhecidos do Brasil. Apreciem essas duas aulas de dois conhecedores.
Meus agradecimentos a esse povo que trouxe mais arte, sabor e beleza para o nosso pais. Arigatô!
(créditos: Programa Mais Você)








domingo, 9 de novembro de 2008

Pizza Bianca Romana

Escolhi esta pizza por ser uma receita muito conhecida em Roma. A pizza bianca é constituída simplesmente pela massa e coberta com azeite, alecrim e sal grosso. Existem variações desta receita, onde são adicionados queijo e alho. Fiz das duas formas e a minha pizza é diferente porque foi feita na máquina de fazer pão e uma delas foi "assada" na frigideira, um jeito rápido e diferente de fazer pizza.

Pizza Bianca

Ingredientes:
(para 2 pizzas)
(massa básica)

125 ml de água fria
5g de fermento biológico seco
Sal a gosto
3/4 de xícara (chá) de semolina de grano duro
1 xícara (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de azeite
1 colher (chá) de sal
(cobertura)
5 colheres (sopa) de azeite
3 ramos de alecrim picados
2 colheres (sopa) de vinho branco seco (opcional)
1 dente de alho fatiado em lâminas finas
Sal grosso a gosto (escolha um sal grosso com cristais pequenos)
Parmesão ralado à gosto

Modo de Preparo: (massa) - coloque todos os ingredientes (menos o sal) na máquina de fazer pão, no ciclo amassar. Espere que a massa forme uma bola e então acrescente sal a gosto. Aguarde o tempo do ciclo, retire a massa da MFP e coloque sobre bancada polvilhada com semolina. Divida a massa em duas partes e reserve.

Pizza em Frigideira (montagem)

Separe 2 colheres (sopa) de azeite e metade do alecrim picado e frite-o neste azeite. Espere esfriar e junte 1 colher (sopa) de vinho. Reserve. Abra a massa em um círculo do tamanho da frigideira que for usar (sugiro uma frigideira grande com anti-aderente). Coloque cerca de 1 colher (sopa) de azeite na frigideira, esquente por cerca de 1 minuto e transfira o disco com auxílio do rolo de massa para a frigideira. Espere a massa fritar de um lado, ficando corada e vire a massa com auxílio de uma espátula. Deixe dourar. Passe com auxílio de um pincel culinário o azeite com o alecrim e salpique um pouco de sal grosso. Leve ao fogo para aquecer.


Pizza no Forno (montagem)

Abra um disco de massa e transfira com auxílio do rolo para uma forma de pizza de 30 cm untada com azeite. Ajeite a massa na forma, junte o azeite ao vinho restante e pincele a massa, salpique com alecrim, uma pitada de sal grosso, o alho picado e termine com o parmesão ralado. Leve ao forno quente até que a massa comece a dourar.


As pizzas ficam bem diferentes, conforme o jeito que foi feita. A massa feita na frigideira fica um pouco mais grossa e por isso mais fofinha. A massa feita no forno fica mais fina e crocante.
É um jeito diferente de fazer pizza, mas vale a pena experimentar.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Boas Notícias

É com um prazer enorme que coloco esta novidade quentinha aqui!!!! O Ragazze agora está no site da Cepêra. Consolidando esta parceria, a qual espero que traga muitos bons frutos.
Estamos muito felizes com esta iniciativa de empresa, que está apostando no nosso filhote, o qual cresce lindamente. Obrigada à Cepêra e a todos que colaboram para que para que o Ragazze continue crescendo.


Passem lá e vejam como estamos bem apresentadas...

sábado, 1 de novembro de 2008

A falta d'água e o bolo de aniversário.


No último dia 28 foi aniversário do maridinho e não podia deixar passar em branco. Dizem que depois dos trinta não se faz mais comemoração, mas eu não ligo para isso. Minha avó fez bolos para os filhos e netos a vida toda e por que não fazer? É sempre um momento feliz comemorar mais um ano de vida, por mais que isso traga anos a mais, mas a experiência que se ganha acaba compensando o aumento de idade.
E qual não foi minha surpresa quando decidi fazer o bolo e vi que não tinha água em casa. A minha vontade de fazer bolo se foi e uma súbita raiva tomou conta de mim. Tanto dia prá faltar água e tinha que ser neste dia? O pior, a torneira da cozinha só tem água da rua, não tem ligação com a caixa, então estava sem água mesmo. Liguei prá Sabesp tentando saber quando a água iria voltar e eles não sabiam informar, afinal nem sabiam que estava faltando água na minha região. Isso não é incrível?
Pois bem, fiquei o dia todo angustiada, não acreditei que a data iria passar sem um bolinho. Eu já tinha me preparado prá fazer um mega bolo, recheado, coberto, com tudo que tinha direito. Inconformada, olhei para a Helô e disse: "vou fazer um bolo, pronto". Ela me olhou com aquela cara tipo, tá, mas como? Eu sei que escolhi uma receita simples, sem muita frescura, bolo de chocolate. É o que ele gosta, aproveitei a batedeira e mãos à obra. Bati o bolo, coloquei no forno, fiz a cobertura, tudo sem água e sabe lá como, o que eu sei é que saiu e bom. Depois que o bolo estava pronto, a louça na pia, a água volta, só prá me deixar bem irritada. Parece pegadinha ou algo tipo, se vira nos trinta, vamos ver se você consegue. Mas no final deu tudo certo e o marido teve o bolinho dele. Com muitos elogios. Felicidades, amor!!!!!

Bolo de Chocolate
(receita da coleção Dona Benta - Livro 5)

Ingredientes:
(massa)
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1/2 xícara (chá) de chocolate me pó peneirado com a farinha (eu usei Cacau)
2/3 de xícara (chá) de margarina (usei 1/2 xícara de manteiga)
1 colher (sopa) rasa de fermento em pó
11/4 de xícara (chá) de açúcar
3 gemas
3 claras em neve
1 xícara (chá) de leite
(cobertura)
100g de creme de leite
100g de chocolate meio amargo picado

Preparo: (massa) - Bata bem as gemas com o açúcar e a manteiga. Acrescente aos poucos a mistura de farinha e chocolate alternada com o leite e por fim, o fermento. Desligue a batedeira e coloque as claras em neve delicadamente. Despeja a massa em forma de furo central (25 cm de diâmetro) untada e enfarinhada e eleve ao forno quente pré-aquecido. Após 12 a 15 minutos, quando o bolo tiver crescido, diminua a temperatura para 180º C e deixe assar por mais 15 a 20 minutos (faça o teste do palito).
(cobertura) - Derreta o chocolate junto com o creme de leite em banho-maria e cubra o bolo frio.

Aproveitando, coloco aqui um presentinho da Lú, do Rosmarino e Prezzemolo, minha parceira no Ragazze.
A brincadeira consiste em postar3 livros que eu gosto/gostava e convidar mais 5 pessoas para participar da brincadeira. Esta brincadeira é em comemoração ao dia do livro. Data importante instituída no dia 29/10, deve ser lembrada diariamente. Afinal, segundo palavras de um dos mais famosos e importantes escritores brasileiros, Monteiro Lobato: "
Um país se faz com homens e livros". Incentive a leitura sempre que puder.


Meus livros escolhidos entre tantos são esses:

O Nome da Rosa

O Mundo de Sofia

Olhinhos de Gato
Deixo aqui para todos aqueles que me visitam, repassem e incentivem a leitura. Livros são tesouros.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Beijnho de Caipira.

Esta não foi fácil... levei muito tempo pensando em uma bolachinha diferente para o desafio das meninas do Delishville e do From Our Home to Yours. Procurei várias receitas, tentei algumas que não saíram como eu queria, até que me veio a idéia, inspirada num biscoito italiano chamado "Baci di Dama" de fazer um beijinho caipira. Já vou explicando que a minha receita não tem nenhuma semelhança com a italiana, só pelo beijo mesmo. Esse beijinho doce é dedicado à Cris e Leila, que estão me inspirando a fazer coisas que normalmente não faria.

Beijinho de Caipira


Ingredientes:
2 ovos (claras em neve)
1/2 xícara (chá) de açúcar
1/2 xícara (chá) de amendoim torrado, sem pele e moído (cerca de 60g)
220g de farinha de trigo
1/2 colher (sopa) de fermento em pó
1/4 de xícara (chá) de leite
150g de doce de leite
Óleo para untar a forma
Farinha de trigo para enfarinhar forma

Preparo: Misture as gemas, as claras em neve, o açúcar, o amendoim, e a farinha. Mexa e vá adicionando o leite aos poucos até que a massa fique homogênea (a massa não fica em ponto de modelar com as mãos, só com a colher). Adicione o fermento em pó por último. Unte e enfarinhe as formas. Pré-aqueça o forno a 220º C. Enquanto o forno aquece, com auxílio de duas colheres de chá faça os biscoitos com formato de bolinho de bacalhau (devem ser feitos pequenos para que fiquem delicados) e vá colocando nas formas. Leve ao forno e deixe até corar. Retire, deixe esfriar e una-os 2 a 2 com o doce de leite.

Dica para fazer doce de leite caseiro: se não tiver doce de leite em casa, coloque 1 lata fechada de leite condensado em panela de pressão. Cubra a lata com água e leve a panela fechada ao fogo. Quando começar a sair pressão, abaixe o fogo e deixe cozinhar por 30 minuto. Desligue o fogo e espere a pressão sair sozinha da panela. Aguarde esfriar completamente para abrir a lata. Jamais, em hipótese alguma, abra a lata de leite condensado ainda quente, isso pode causar queimaduras graves.


terça-feira, 28 de outubro de 2008

Atendendo ao pedido da Lu, Tender com Mel e Laranja

A Lu, minha parceira no Ragazze Brasiliane Nella Cucina Italiana e uma das donas do blog Rosmarino e Prezzemollo me perguntou se iria colocar uma receita que eu citei na Ceia de Natal aqui de casa. Atendendo ao pedido da Lu, segue a receita, sem foto, afinal só faço tender no Natal mesmo..hehe. Mas a receita é muito boa, isso eu garanto (vão ter que confiar em mim...hahaha).

Tender com Mel e Laranja

Ingredientes:

1 tender semi-desossado de mais ou menos 3 Kg
1 copo de suco de laranja
1/2 copo de vinho branco seco
1 colher (sopa) de manteiga
3 colheres (sopa) de mel
2 colheres (sopa) de mostarda
3 colheres (sopa) de maionese
Cravos da índia

Preparo: Faça cortes no tender, formando losangos. Passe a manteiga por todo o tender. Em cada encontro de linhas, coloque um cravo. Misture o restante dos ingredientes e besunte o tender. Coloque em assadeira coberta com papel alumínio (dica:
forre toda a assadeira com o papel alumínio, coloque o tender com o molho por cima do papel e cubra) e leve ao forno 200° C por cerca de 1 hora. Após esse tempo, retire o papel e deixe por mais 30 minutos, regando com o molho.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Bolo formigueiro: esse não tem erro.

Semana passada fiz um bolo que estava há anos no meu caderno de receitas, mas nunca dei muita importância para ele. Olhei mais atentamente para a receita do bolo e resolvi arriscar, parecia ser um bolo perfumado (e era mesmo). Mas ficou duro como pedra, mesmo tendo uma calda. E olha que dessa vez não fiz nenhuma das minhas mudanças malucas. Mas ainda assim o bolo de cerveja foi para o lixo, e eu fiquei como sempre com uma raiva danada. Porque eu tenho que inventar moda?
O negócio e fazer o bom e velho bolo formigueiro, uma receita que tenho da época que as empresas mandavam prá gente receitas pelo correio, quantas cartas escrevi para serviços de atendimento ao consumidor pedindo receitas. Essa foi enviada pela Refinações de Milho Brasil, fabricante da Maizena. O bolo é fácil e delicioso. Nesse fiz adaptações, afinal a receita já era minha velha conhecida, aí dá prá brincar um pouco.

Bolo Formigueiro
(adaptado - Receitas de Maizena)


Ingredientes:
2 ovos (claras batidas em neve)
2 xícaras (chá) de açúcar
2 colheres (sopa) de manteiga
3 colheres (sopa) de maionese (usei light)
1 xícara (chá) de leite
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1/2 xícara (chá) de Maizena
1 xícara (chá) de coco ralado
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 xícara (chá) de chocolate granulado
(cobertura)
1 xícara (chá) de açúcar
1/2 xícara (chá) de chocolate em pó
4 colheres (sopa) de leite
1 colher (sopa) de manteiga
Chocolate granulado para decorar

Preparo: Peneire junto a farinha com a Maizena. Bata o açúcar com a manteiga até ficar um creme esbranquiçado e fofo. Junte as gemas uma a uma e bata mais um pouco. Tire a tigela da batedeira, acrescente a maionese e mexa com delicadeza. Vá intercalando o leite com a mistura de farinha e maizena, mexendo a cada adição. Junte o coco e misture bem. Acrescente o fermento. Junte as claras em neve, mexa com delicadeza e misture o chocolate granulado, sem bater. Coloque em assadeira retangular (média), untada e enfarinhada. Leve ao forno pré-aquecido (180º C) por 35 minutos.
(cobertura) - Coloque todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo médio até levantar fervura. Cubra o bolo, coloque o granulado e espere esfriar.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Um cardápio para o Natal - Desafio Idéias A La Carte

A Márcia do blog Idéias a La Carte propôs uma idéia super legal: montar um cardápio de Natal e eu fiquei muito empolgada em participar. O Natal na minha família é sempre bem diferente do Natal na casa das outras pessoas. Eu não sei onde essa tradição começou, mas não fazemos ceia como a maioria. A nossa "ceia" na verdade é feita com várias coisinhas gostosas prá comer, não tem um jantar de Natal e nem de Ano Novo. E no dia seguinte, quando todos costumam esquentar o que restou da ceia, nós fazemos às vezes churrasco e às vezes um almoço com tanta coisa que é até exagero. Sempre sobra comida e ninguém quer levar prá casa porque não queremos mais ver comida pela frente. E o mais engraçado é que os agregados à família (genros, noras e afins) acabam incorporando esse nosso estilo de festejar. Ninguém liga de ficar sem ceia, afinal tem tanta coisa boa...
Bom, vou fazer a lista do que é mais comum aqui em casa:

Castanhas (nozes, avelãs, amêndoas, castanha-do-pará, castanha portuguesa cozida)
Pão Italiano, torrada de pão sírio e torradinhas tradicionais
Patês diversos (os mais comuns são pasta de azeitonas, sardella, mousse fashion e mousse de alho)
Croquetes de carne
Patéis de massa caseira (normalmente carne e palmito)
Torta de liquidificador (normalmente carne e palmito)
Tender com mel e mostarda
Cuscuz à paulista
Ponche
Espumante, vinho e cerveja
Um bolo ou cheese cake
Pavê
Pudim ou manjar

A decoração é toda feita com velas, enfeites de Natal típicos, nas cores do Natal: prata, dourado, vermelho e verde.
Bem, tem muita coisa, né? Então vou colocando as receitinhas daqui de casa durante os próximos meses. Vou deixar hoje uma que já coloquei no blog, a Sardella e uma de ponche que fica muito boa.

Sardella



Ingredientes:
1/2 xícara (chá) de azeite
500g de pimentões vermelhos cortados em rodelas
150g de cebola, picada
2 dentes de alho, picados
50 de aliche (com o óleo)
1 lata de sardinhas (com o óleo)
1 colher (sobremesa rasa) de pimenta calabresa seca
1 colher (sopa) de orégano
1 colher (chá) de erva doce
Sal se necessário

Preparo: Frite o alho rapidamente, acrescente a cebola e o pimentão e refogue por 15 minutos. Espere este refogado amornar e bata no liquidificador com o aliche e a sardinha com o óleo. Coloque esta mistura na panela, acrescente o orégano, a pimenta e a erva doce. Refogar em fogo baixo até que a mistura fique como ricota amassada. Acerte o sal. Colocar em um recipiente, regar com um fio de azeite e tampar. Dura até 1 mês em geladeira e 120 dias no freezer.


Ponche de Natal

Ingredientes:
2 litros de guaraná gelado
1 garrafa de espumante suave (ou sidra)
2 maçãs, picadas
2 xícaras (chá) de frutas variadas (costumo usar pêssegos em calda, cerejas in natura, abacaxi, uvas tipo itália)
Gelo picado à gosto

Preparo: Misture delicadamente as frutas ao guaraná. Coloque gelo em poncheira ou recipiente grande, coloque a mistura de guaraná e frutas, junte o espumante, misture delicadamente e sirva a seguir.
Rendimento: 15 copos.


segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Tá acabando o prazo....

O prazo está se está se esgotando...tic - tac, tic - tac..... se você não participou, ainda dá tempo de enviar sua receita para o Desafio do Quattro Ragazze Brasiliane Nella Cucina Italiana. É fácil, basta colocar no seu blog uma receita com foto com qualquer tipo de massa e enviar o link para o nosso e-mail (cucinaitalianabrasileira@gmail.co) até dia 15/10/2008. Participem.

PS: para conhecer todas as regras do desafio, clique no logo acima.

O chuchu que eu mais gosto.

É engraçado como as coisas que minha avó fazia são lembranças recorrentes na minha cozinha. Está receita era dela, nunca vi ninguém fazer e ela chamava de suflê de chuchu. Não me perguntem porque, eu sei que souflé é algo diferente, esta receita está mais para um creme, mas independente do nome é o jeito que mais gosto de comer chuchu. Faço como acompanhamento de arroz, feijão e bife e adoro! Pena que é outra daquelas que eu como sozinha, então tenho que usar 1 chuchu.

Suflê de Chuchu (ou creme, se preferir)
Ingredientes:
2 chuchus, sem casca, cortado em pedaços e cozidos
1 xícara (chá) de leite
1 colher (sopa) de azeite
1 cebola pequena, picada
1 dente de alho, picado
1 colher (sopa) de amido de milho
Sal, pimenta do reino e cheiro verde à gosto.

Preparo: Bata no liquidificador o chuchu com o leite e o amido, até ficar homogêneo. Frite a cebola e o alho no azeite, junte a mistura do liquidificador e mexa até engrossar. Tempere com sal, pimenta e cheiro verde à gosto. Sirva quente como acompanhamento.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Almoço com visita surpresa.

Estamos na terra da garoa mesmo! Faz 1 semana que por aqui faz frio em uma época que já deveria estar esquentando. A garoa cai o dia todo, não dá vontade de nada a não ser ver tv e ficar embaixo das cobertas. Então ontem estava vendo o programa da Ana Maria na casa da minha mãe, lá, à toa e pensando no almoço. Não sei se concordam comigo, mas fazer almoço todo dia é complicado, principalmente aqui em casa, não dá prá fazer qualquer coisa quando meu marido vem almoçar. Já pensei em fazer cardápio semanal, mas tem que ter disciplina e eu arrumo coisas prá fazer na hora. Então vi uma receita de Arrumadinho de Frango e na hora pensei: "é esta!" Fácil, rápido e com pouco esforço. Depois só fiz arroz prá acompanhar. E não é que meu marido traz um amigo para almoçar sem me avisar? A sorte é que ele é tranquilo, não tem frescura com comida. Isso não tá certo, no dia que faço experiência ele me vem com visita? Já dei a bronca. O melhor da história é que ficou muito bom, vou fazer de novo. Segue a receita, eu fiz meia e serviu bem 4 pessoas.

Arrumadinho de Frango

Ingredientes:
(para cozinhar o frango)
1 kg de peito de frango

2 tabletes de caldo de frango
1 litro de água
2 folhas de louro
Talos de salsinha e cebolinha a gosto
(para o refogado)
4 colheres (sopa) de azeite
3 dentes de alho bem picadinhos
1 cebola picada
Meia pimenta vermelha picada
2 tomates sem pele e sem sementes picados
4 colheres (sopa) de molho de tomate
Sal e cheiro verde picado a gosto
(creme de milho)
1 litro de leite
2 latas de milho verde escorrido
2 colheres (sopa) de amido de milho
1 colher (sopa) de manteiga
Sal e pimenta do reino a gosto
(outros ingredientes)
Manteiga para untar
1 copo de requeijão
Batata palha para acompanhar

Preparo: Numa panela coloque o peito de frango, os tabletes de caldo de frango, o litro deágua, as folhas de louro e talos de salsinha e cebolinha a gosto. Leve para cozinhar emfogo médio por +/- 35 minutos ou até que o frango esteja cozido. Desfie com auxilio de 2 garfos e reserve. Numa outra panela em fogo médio com o azeite doure os dentes de alho bem picadinhos e1 cebola picada. Depois junte a pimenta vermelha picada, os tomates sem pele e sem sementes picados e refogue por mais 5 minutos. Adicione o frango (desfiado acima), o molho de tomate, sal e cheiro verde picado a gosto e misture bem. Reserve. Num liquidificador bata 1 litro de leite com 2 latas de milho verde escorrido, o amido de milho e a manteiga. Passe o creme por uma peneira e transfira para uma panela em fogo médio. Tempere com sal e pimenta do reino a gosto e cozinhe por 10 a 15 minutos. Reserve. Num refratário untado com manteiga faça uma cama com o refogado de frango desfiado, por cima coloque o creme de milho e depois pingue colheradas de requeijão (1 copo) e leve ao forno pré-aquecido a 200º C para gratinar por 10 a 15 minutos. Sirva acompanhado de batata palha.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Crumble de montão


Ando apaixonada por crumble. É tão rapidinho e fica uma sobremesa muito boa. Costumo fazer no almoço, ele vai assando enquanto preparo o almoço, aí é só tirar do forno e servir com uma bola de sorvete de creme, muito bom....
A minha receita é uma invenção, depois de ver várias receitas. Fiz semana passada com amoras e ontem com bananas, devo confessar que de banana é imbatível. Segue a massa base e as sugestões de frutas.

Farofa Base Para Crumble

Ingredientes:
50g de açúcar mascavo
25g de farinha de aveia
75g de farinha de trigo (eu usei integral)
75g de manteiga gelada, cortada em pedacinhos

Preparo: Misturar as farinhas com o açúcar, juntar a manteiga e ir esfarelando com a ponta dos dedos até ficar com ponto de farofa. Cubra as frutas com essa mistura e leve ao forno pré-aquecido 180ºC por 30 minutos ou até ficar como uma casquinha crocante.

Frutas:
Amoras: colocar 400g de amoras em travessa refratária, colocar gotas de limão e 2 a 3 colheres (sopa) de açúcar. Misturar bem e cobrir com a farofa. Amoras congeladas podem ser usadas.
Banana: cortar 6 bananas em rodelas e misturar com 1/2 colher (sopa) de canela. Cobrir com a mistura.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Spaguetti alla Putanesca

A receita escolhida para participar do desafio La Pasta do blog Quattro Ragazze Brasiliane foi Spaghetti Alla Putanesca, receita típica da região de Campania, cuja cidade mais famosa é Napolis, que dizem ser a cidade de origem da receita. É uma das massas mais conhecidas no mundo e a história do molho é bem interessante. Reza a lenda que este molho foi inventado pelas moças de vida difícil de Nápolis (por isso se chama putanesca). E a vida era difícil mesmo, pois fora criado na época da guerra, onde a falta de comida faz com que a criatividade entre em prática. Como a região de Campania é produtora de peixe, nada mais óbvio que usar peixe para um molho de macarrão. E peixe em conserva, anchova, que durava mais tempo que o fresco. Os outros produtos, também em conserva (alcaparras, azeitonas), fazem com que este prato tenha sabor forte, possa ser feito com aquilo que tem na despensa (e que pode ser armazenado), de forma rápida e seduz a quem come (dizem que esse era o outro objetivo desta receita, seduzir os clientes). E não é que dá certo? Quem saboreia se apaixona.
Outra lenda a respeito desta receita diz que foi criada por uma mulher que traia o marido e tinha medo que o marido chegasse antes do jantar estar pronto, e ela precisava de uma receita rápida para não se atrasar. Será?
Enfim, esta é uma das minhas preferidas, me lembra quando eu vinha de Itu para São Paulo com a minha mãe para visitar meu pai e ela me levava para almoçar em um restaurante que já não existe mais em São Caetano, chamado Mama Mina. Foi lá que comi este prato pela primeira vez, ainda me lembro do cheiro, marcante... mas a massa não era spaghetti, não me lembro qual era, mas lembro bem que minha mãe pedia massa à putanesca e eu pedia lasanha e dividíamos as porções, um pouco de cada no meu prato e eu ficava feliz...
A diferença da minha receita é que fiz com spaghetti nero sépia, que achei que combinava bem com este molho, por ser a massa feita com tinta de lula. E fica com um visual lindo.
Segue a receita.


Spaghetti Alla Putanesca

Ingredientes:
(para 3 porções)
300g de spaghetti
(molho)
1 vidro de molho de tomates com alcaparras
30g de anchovas em óleo
2 colheres (sopa) de azeite
1 colher (café) de pimenta calebresa seca
1 colher (café) de erva doce
3 colheres (chá) de alcaparras
10 azeitonas pretas, picadas
1 dente de alho, picado
1/2 colher (sopa) de orégano
2 colheres (sopa) de salsa fresca, picada


Modo de Preparo: Coloque o spaghetti para cozinhar conforme instruções da embalagem. Coloque o azeite em uma panela e frite o alho, sem deixar escurecer. Junte as anchovas e a erva doce, frite por mais um minuto. Junte o molho de tomates e deixe ferver. Acrescente o orégano, a pimenta calabresa, as azeitonas e as alcaparras. Retire a massa "al dente" do fogo, escorra e passe para a panela com o molho para que termine o cozimento. Junte a salsa picada e sirva a seguir.

P.S.: Visitem o Quattro Ragazze Brasiliane Nella Cucina Italiana, vejam as regras do desafio La Pasta e participem!

Fonte: http://mangiachetefabene.wordpress.com/2007/05/29/spaghetti-alla-puttanesca/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Massa_puttanesca
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